A tentativa de The Scorch Trials de expandir o mundo falha devido ao excesso de conteúdo, mas ainda oferece sequências de ação memoráveis. A Cura Mortal se destaca como o melhor filme, mostrando escala, espetáculos e o vínculo cada vez mais profundo entre Thomas e Newt.
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| 20th Centure Studios |
Os filmes Maze Runner se tornaram bastante populares na década de 2010, e a classificação dos episódios, do pior ao melhor, destaca os altos e baixos da franquia. Na época em que Jogos Vorazes deu início à corrida em Hollywood para produzir a próxima grande franquia de ação distópica para jovens adultos, a 20th Century Fox já estava no meio do caminho para levar os romances de James Dashner para o cinema.
O desenvolvimento do primeiro filme Maze Runner começou em 2011, levando o estúdio a contratar Wes Ball como diretor e, eventualmente, escalar Dylan O'Brien para o papel principal de Maze Runner, Thomas.
O sucesso do primeiro filme garantiu o início da franquia Maze Runner. Após o lançamento do primeiro filme em 2014, a sequência Maze Runner: Prova de Fogo chegou um ano depois, em 2015. O público teve que esperar mais tempo por Maze Runner: A Cura Mortal, já que a produção do filme que encerra a trilogia foi significativamente atrasada devido a uma lesão sofrida por Dylan O'Brien no set. Quando o final de Maze Runner: A Cura Mortal chegou em 2018, os debates sobre qual sequência era a melhor se tornaram mais acirrados. Isso torna a classificação dos filmes Maze Runner com base em sua qualidade um desafio em potencial.
3° - Maze Runner: Prova de Fogo
A sequência fica presa entre a história principal e a preparação do futuro da franquia
Deve haver um filme de Maze Runner com a classificação mais baixa, e Maze Runner: Prova de Fogo se encaixa nessa posição. A primeira sequência da franquia foi responsável por expandir o mundo a partir da configuração bastante simples do primeiro, mas ainda deixou espaço para a franquia se expandir posteriormente. A história de Prova de Fogo se concentra em Thomas e o resto dos Clareanos aparentemente encontrando resgate e aprendendo muito mais sobre o Vírus Flare de Maze Runner e o estado do mundo em geral. Todos os membros do elenco principal retornam, enquanto Aidan Gillen, Rosa Salazar e Giancarlo Esposito marcam adições importantes.
O segundo episódio da trilogia Maze Runner, Maze Runner: Prova de Fogo, termina com um terceiro ato apropriadamente confuso e cheio de reviravoltas.
A tentativa de atender tanto à história singular quanto às ambições mais amplas da franquia é onde Prova de Fogo falha. Há muita coisa acontecendo e uma rápida expansão do mundo, necessária para o rumo que a história precisa tomar. Isso não quer dizer que a sequência de Maze Runner seja ruim ou não seja um sucesso. Wes Ball ainda consegue entregar algumas sequências de ação memoráveis, os novos personagens são, em sua maioria, cativantes e o final é repleto de ação e reviravoltas. No fim das contas, é uma sequência exagerada que ainda funciona graças aos seus personagens e ao seu valor de entretenimento, mas não chega ao mesmo nível do restante da franquia.
2° - Maze Runner: Correr ou Morrer
O primeiro filme foi uma base sólida para a franquia de ação.
O Maze Runner original foi um ponto de partida sólido para a franquia. O filme foi responsável por levar o público para o labirinto e apresentar Thomas e os Clareanos. Embora haja muitos elementos de ficção científica incorporados, a história central é relativamente realista e simples, com Thomas e o restante das pessoas no labirinto tentando encontrar uma saída. A chegada de Teresa muda a equação e a dinâmica do grupo. Maze Runner é bastante eficaz em trazer o mundo distópico para a tela grande e explorar os relacionamentos centrais que Thomas forma com Minho, Newt, Teresa e Chuck.
Os limites de um orçamento menor são perceptíveis através do CGI dos Grievers e da presença limitada na tela.
Parte do que torna Maze Runner tão divertido é o realismo aplicado ao cenário único e ao grupo majoritariamente masculino. O público consegue acompanhar a jornada enquanto Thomas descobre a verdade sobre o labirinto, a missão dos Clareanos e seu passado. A história se mostra bastante emocionante, seja com Thomas e o grupo se defendendo dos Grievers ou resolvendo disputas dentro do labirinto. A ação é bastante eficaz, mesmo que os limites de um orçamento menor sejam perceptíveis pelo CGI dos Grievers e pela presença limitada na tela. Mas Maze Runner tem um impacto emocional e mistério suficientes para deixar os espectadores em suspense sobre o que está por vir.
A adaptação cinematográfica de Maze Runner de 2014 termina com algumas revelações importantes sobre Thomas e os experimentos, definindo o futuro da franquia.
1° - Maze Runner: A Cura Mortal
O melhor filme de Maze Runner é o último, Maze Runner: A Cura Mortal. O filme funciona como a conclusão da franquia, trazendo Thomas e o resto do grupo de volta para o ataque final contra a WCKD. A sequência representa um passo à frente na escala e no espetáculo exibidos nas cenas de ação, como tudo, desde o assalto de abertura até Thomas, Minho e Newt lutando para abrir caminho pela sede da WCKD. No entanto, parte do apelo da franquia se perde, já que o trio principal de Clareanos fica separado por uma parte significativa do filme. O romance pouco desenvolvido de Thomas e Teresa também pesa na narrativa às vezes.
Um dos pontos fortes de Maze Runner: A Cura Mortal, no entanto, é a luz que lança sobre a amizade entre Thomas e Newt. O vínculo da dupla é explorado com mais profundidade do que em produções anteriores, com a infecção de Newt levando a um trágico encontro final entre melhores amigos. O peso emocional da morte de Teresa pode não ser tão bom, mas o filme, no fim das contas, dá aos personagens e à franquia um final relativamente feliz, considerando tudo. Todos esses elementos, combinados com o retorno surpresa de Gully e as melhores atuações de alguns personagens coadjuvantes, ajudam a elevar A Cura Mortal ao melhor da franquia Maze Runner.


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