Crítica | Apocalipse Z: Princípio do Fim - o filme falta emoção e impacto

Proeminente Eduardo
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O cinema espanhol traz sua visão do apocalipse zumbi em Apocalipse Z: Princípio do Fim, um filme de ação e suspense que adapta o romance de Manel Loureiro.



Embora tenha uma premissa interessante e um roteiro bem estruturado, a execução deixa a desejar, especialmente na direção e no desenvolvimento do protagonista.


7.5/10

Dirigido por Carles Torrens, o filme tem boas ideias, mas sofre com uma direção pouco inspirada, especialmente nas cenas de luta. As sequências de ação não transmitem o impacto necessário para um filme do gênero, e muitas vezes parecem mecânicas e mal coreografadas, deixando a experiência menos envolvente.


O roteiro é bem escrito e consegue apresentar um cenário apocalíptico convincente. No entanto, o personagem principal tem um desenvolvimento um pouco cansativo no início do filme, o que pode dificultar a conexão do público com sua jornada. Felizmente, ao longo da trama, a narrativa melhora e entrega bons momentos de tensão e sobrevivência.


Francisco Ortiz entrega uma atuação funcional como o protagonista, mas sem um grande carisma que o torne memorável. O restante do elenco faz um trabalho competente, mas sem performances que se destaquem dentro do gênero.


Apocalipse Z: Princípio do Fim não é um dos melhores filmes de zumbis, mas também não é dos piores. Ele traz uma abordagem espanhola ao gênero, que, embora não tenha grande tradição, consegue entregar um resultado assistível. No entanto, falta emoção e impacto, e a ausência de cenas realmente marcantes de ação e terror torna o filme apenas mais um dentro do vasto catálogo de produções do tema.

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