Crítica | Agente Oculto - cenas de ação por vezes é obscurecida por excessos de fumaça e escuridão

AngoCinema
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Eu acho que criei muita expectativa para esse filme e o filme me deixou a desejar. Queriam fazer um filme do estilo a James Bond de 007, mas fracassaram.


Créditos: Netflix


The Gray Man, uma produção da Netflix dirigida pelos talentosos irmãos Russo, apresenta um elenco estelar e uma premissa intrigante. No entanto, ao examinar seus elementos, revela-se uma experiência cinematográfica que oscila entre momentos de grande potencial e desafios técnicos notáveis.


Poster promocional


ROTEIRO: Razoável


ATUAÇÕES: Boas


CGI: Bom


FOTOGRAFIA: Ótima


ARTE E DESIGN: Bom


DIREÇÃO: Razoável


7.6/10


E as fumaças nas cenas de ação, será que eles não notaram ou fizeram aquilo propositalmente? Sabemos muito bem que as cenas ação na franquia de Velozes e Furiosos são um absurdo mas pelo menos as cenas de são bem visíveis. Diferente da franquia comandada pelo Vin Diesel, The GrayMan sem perde ao introduzir sempre fumaças nas cenas lutas.


ROTEIRO


O roteiro do filme é, infelizmente, uma de suas partes mais problemáticas. A narrativa centrada em torno de uma pen drive com segredos da agência não consegue inovar ou surpreender, e acaba por recorrer a clichês comuns em filmes do gênero. A falta de reviravoltas e momentos de invocação deixa a trama com uma sensação de previsibilidade, perdendo a oportunidade de criar um enredo mais cativante e envolvente.


ELENCO


O elenco de Agente Oculto é, sem dúvida, um dos pontos mais fortes do filme. Com nomes como Ryan Gosling, Ana de Armas, Chris Evans, Billy Bob Thornton, Regé-Jean Page e o brasileiro Wagner Moura, o filme conta com um elenco capaz de brilhar. No entanto, apesar da qualidade inegável dos atores, algumas atuações ficam aquém das expectativas. Chris Evans, em particular, parece às vezes forçado em seu papel como psicopata, o que pode distrair o espectador da trama.


Ryan Gosling e Ana De Armas já trabalharam juntos em Blade Runner 47 e aqui eles mostraram novamente que estão dispostos a colaborar para mais filmes e mostrar aquela química cativante. No entanto, Ryan nos quase o filme todo teve uma atuação baixa, só nas cenas finais do filme que o homem mostrou que realmente atuando.


NOTA


A direção dos irmãos Russo em The Gray Man demonstra habilidade e visão, especialmente na construção de sequências de ação intensas. No entanto, há espaço para aprimoramento, especialmente nas cenas de ação. A execução desses momentos-chave por vezes é obscurecida por excessos de fumaça e escuridão, prejudicando a visibilidade e, consequentemente, a imersão do espectador.


Em última análise, The Gray Man é uma obra que balança entre o potencial inexplorado e os desafios técnicos notáveis. A direção competente dos irmãos Russo e o elenco de estrelas oferecem uma base sólida, mas são prejudicados por um roteiro que segue uma fórmula já desgastada. As cenas de ação, embora intensas, são afetadas por escolhas de produção que diminuem a visibilidade e a experiência do espectador. No entanto, o filme ainda proporciona momentos de entretenimento para os fãs de ação, embora fique aquém do que poderia ter sido com um pouco mais de inovação e refinamento.

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